terça-feira, 24 de julho de 2007

Um

Enquanto a humanidade não entender que somos um, nada mudará.
Hoje somos (generalizo propositadamente, mesmo sabendo que há exceções) essencialmente egoístas.
Deveríamos estar lutando juntos pela nossa preservação como espécie em risco de extinção auto-imposta, mas continuamos nessa correria desenfreada pra obter mais e mais sem nos importarmos com o próximo.
Empresas, governos, famílias, grupos de amigos... em tudo vemos o interesse individual sobrepujando o coletivo.
Nosso futuro depende somente de nós, e talvez esta seja a pior notícia que podemos receber.
E assim seguimos matando uns aos outros. Matando pra poder ter mais, pra poder ser mais.
O que seria hoje um apelo pela sobrevivência da espécie? Um apelo individual para uma mudança de mente, de coração, de intento.
Isso parece de alguma forma diferente do que foi dito há dois mil anos atrás nas cidades de Israel?
A mensagem é a mesma.
Enquanto nos dividirmos em classes, raças, credos, filosofias e outros tantos segmentos por nós criados, estaremos trabalhando pelo agravamento do que hoje vivemos.
Não adianta falar em igualdade, pois não somos iguais.
Falemos pois em unidade, pois essa é a conquista que precisamos para termos o verdadeiro sucesso.
Não é a posse de bens ou o reconhecimento público que elevarão nossa condição como raça, mas a união entre os membros de nossa família.

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